Em 2014 empresa empregava 7.800 trabalhadores na Região de Sorocaba, atualmente o número de funcionários não chega nem a 5 mil.
A Tecsis desativou uma das seis plantas de produção na Região de Sorocaba e alterou a jornada de trabalho das demais e, como consequência, demitiu cerca de 400 trabalhadores em Sorocaba-SP só em 2016. De acordo com o Sindicato dos Químicos de Sorocaba e Região, a mudança da jornada de trabalho reduziu o número de colaboradores em todas as linhas de produção.
Fábrica de pás eólicas em Sorocaba-SP (divulgação/Sindicato) |
A Tecsis é um dos grandes empregadores da Região de Sorocaba. Infelizmente a empresa vem reduzindo gradativamente a sua atuação no Estado de São Paulo, rumores indicam que a empresa esteja fazendo isso para concentrar a produção na fábrica de Camaçari, na Bahia, pois, lá, os investimentos da empresa continuam.
Em 2014 a empresa tinha cerca de 7.800 empregados em Sorocaba – inclui os trabalhadores da planta de ITU-SP. O ano terminou com cerca de 6.500 trabalhadores, mas as demissões continuaram em 2015, fechando com 5.900 colaboradores. Durante 2016 o processo de desligamentos continuou, o sindicato estima que hoje existam cerca de 5 mil trabalhadores na Região de Sorocaba.
Ao que tudo indica o próximo passo da empresa será o fechamento da fábrica de Itu-SP. A Tecsis não deve fechar totalmente as plantas de Sorocaba-SP, pois elas fazem parte de um ponto estratégico da empresa, mas deve reduzir consideravelmente o número de funcionários para concentrar a sua produção em Camaçari na Bahia.
Não se sabe se o motivo da mudança tem relação com incentivos fiscais em Camaçari ou se é apenas uma mudança estratégica da empresa, o fato é que o poder público Municipal e Estadual não está fazendo nada para entender o descontentamento da empresa com o Estado de São Paulo. Assim, Sorocaba vai perdendo, aos poucos, mais uma grande empresa e, consequentemente, gerando mais desemprego para a população.
Nota da Tecsis
“A alteração foi implementada para adequar a estrutura de produção aos contratos vigentes. Esta mudança implicou a redução do número de colaboradores e na realocação de funcionários nas demais plantas industriais”, informa a nota.
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